São três coisas tão próximas, mas que não se pode confundir, poema é a estrutura, possui versos e estrofes aqui e ali, a poesia é o jogo com palavras, facilidade para encantar e para este objetivo o maior artifício é rimar. O soneto por sua vez, resolveu se padronizar, quatro estrofes. As duas primeiras com quatro versos e para finalizar as últimas apenas com três.
A poesia uma das sete artes se tornou,a poesia com seus encantos a muitos corações tocou, o soneto enamorados enamorando deixou, mas o que aproxima as três é que quem as escutou e as internalizou, com certeza uma metamorfose vivenciou.
Até os cientistas afirmaram, com a poesia não é so o coração a ser tocado, mas a absorção cerebral se torna maior, então porque será que grande parte da população desvaloriza os belos livros com este teor poético? Façamos o que nos toca, comecemos com uma lição, lição que nos é deixada pela poesia da vida, e que com ela consigamos fazer uma reflexão:
“A Vida”, poema de João de Deus”
A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura num momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!
A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave:
Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida – pena caída
Da asa da ave ferida
De vale em vale impelida
A vida o vento levou!
Um artigo de Rafael Christian!
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