Que tal falar um pouco sobre rotina e zona de conforto?
Claro que existe o lado bom da rotina, ela nos força a diminuir nossa procrastinação (se você estiver aqui no blog procrastinando, anota para este ato virar uma feliz rotina). Além disso, consegue organizar nosso tempo e nos faz estar preparados, em grande parte, para os acontecimentos que vamos enfrentar durante o dia. Possuindo papel fundamental para a organização da sociedade.
É preciso lembrar que tudo possui prós e contras, e que eles também variam de acordo com cada um. Pois é preciso saber viver com o inesperado e com o que esperamos, conciliando-os de forma harmoniosa e sem sete pedras nas mãos, sempre que algo não está exatamente da maneira que se esperava. Afinal, a resistência ao desconhecido pode ser um grande limitador para a sua vida.
Nossa zona de conforto é composta pelas coisas básicas da vida, família, colegas de estudo ou trabalho, temas aos quais estamos expostos diariamente, bandas que nem lembramos quando entraram em nossas vidas, julgamentos e pensamentos bem definidos e outros fatores que nos compõem sem que façamos grande esforço para que eles estejam ali, como se simplesmente aparecessem.
O problema é que somos resultado do repertório de experiências que possuímos, então se nos limitamos ao básico, ficamos fadados ao mínimo que a vida pode nos oferecer e nos fechamos para novas possibilidades. Com isso, criamos uma realidade paralela, onde o mundo não entra todo dia, mas só chega à janela vez por outra e o resultado é uma vida à margem de tudo que rege sua própria existência.
Mas e aí? Como está a rotina e a zona de conforto no mundo de hoje? É complexo dizer apenas com observações e sem dados científicos, mas pare para perceber, atualmente a sociedade é feita de picos para os dois lados, ou seja, em alguns casos nos retemos bastante, através da tela do computador, do quentinho da nossa casa, do conforto da inércia. Em outros casos nos soltamos muito, nas milhares de possibilidades culturais, nos passeios pela cidade, na disseminação e absorção de conteúdos nas mais variadas mídias. E como fica a balança? Tende a se equilibrar quando olhamos ao longe, principalmente se pensarmos que hoje o mundo é muito mais amplo do que 50 anos atrás, as possibilidades se multiplicaram de forma impressionante e cabe a nós termos a sabedoria de administrarmos bem esta realidade. O "deixa a vida me levar" não pode acontecer sozinho, já aprendemos o suficiente para sabermos que não podemos viver de extremos e que é preciso estarmos sempre ativos, realmente vivos.
E o mais importante de tudo, é que se não podemos deixar algo fora da rotina, é o carinho para com os que nos cercam, promovendo situações de valorização e confraternização do meio familiar e de convívio, além do aproveitar das oportunidade de vencermos à nós mesmos para fazer algo por alguém que às vezes nem sabemos quem é. Não podemos perder no olhar a capacidade de humanizar nossos pensamentos, de sentirmos as fragilidades de cada um e ao invés de machucarmos mais, valorizarmos o que de bom aquela pessoa nos traz, compreendermos a dificuldade e no lugar de julgar, auxiliar, direta ou indiretamente. São atos que parecem tão simples, mas que nossa rotina muitas vezes nos sustenta a continuarmos em nossa zona de conforto, e quando percebemos, acabamos por deixá-los de lado nas mais variadas situações, para simplesmente cumprirmos nossas obrigações.
É preciso lembrar que tudo possui prós e contras, e que eles também variam de acordo com cada um. Pois é preciso saber viver com o inesperado e com o que esperamos, conciliando-os de forma harmoniosa e sem sete pedras nas mãos, sempre que algo não está exatamente da maneira que se esperava. Afinal, a resistência ao desconhecido pode ser um grande limitador para a sua vida.
O problema é que somos resultado do repertório de experiências que possuímos, então se nos limitamos ao básico, ficamos fadados ao mínimo que a vida pode nos oferecer e nos fechamos para novas possibilidades. Com isso, criamos uma realidade paralela, onde o mundo não entra todo dia, mas só chega à janela vez por outra e o resultado é uma vida à margem de tudo que rege sua própria existência.
E o mais importante de tudo, é que se não podemos deixar algo fora da rotina, é o carinho para com os que nos cercam, promovendo situações de valorização e confraternização do meio familiar e de convívio, além do aproveitar das oportunidade de vencermos à nós mesmos para fazer algo por alguém que às vezes nem sabemos quem é. Não podemos perder no olhar a capacidade de humanizar nossos pensamentos, de sentirmos as fragilidades de cada um e ao invés de machucarmos mais, valorizarmos o que de bom aquela pessoa nos traz, compreendermos a dificuldade e no lugar de julgar, auxiliar, direta ou indiretamente. São atos que parecem tão simples, mas que nossa rotina muitas vezes nos sustenta a continuarmos em nossa zona de conforto, e quando percebemos, acabamos por deixá-los de lado nas mais variadas situações, para simplesmente cumprirmos nossas obrigações.
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